quinta-feira, 30 de julho de 2009

"SENASP É UM ÓRGÃO FRACO", AFIRMOU O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO MARANHÃO, RAIMUNDO CUTRIM EM CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA


Na Etapa Estadual da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg) no Centro de Convenções de São Luís, o secretário Raimundo Cutrim falou uma série de bobagens em entrevista a televisão e mostrou total falta de sintonia com a política nacional de segurança, implantada pelo Governo Lula. E ainda afirmou que a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) é um orgão fraco.



De quinta-feira até sábado passado dias 23,24 e 25 de julho aconteceu a Etapa Estadual da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg) no Centro de Convenções de São Luís. A Conseg é organizada pelo Ministério da Justiça e tem como objetivo definir princípios e diretrizes orientadores da Política Nacional de Segurança Pública, com participação da sociedade civil, trabalhadores e poder público como instrumento de gestão, visando efetivar a segurança como direito fundamental.

Na ocasião o secretário de segurança do Maranhão Raimundo Cutrim deu uma entrevista que contradizem todos os avanços, aspectos técnicos e disciplina que a segurança nacional alcançou nos últimos anos, se não vejamos:

Raimundo Cutrim afirmou em entrevista que:

A) Na sua entrevista na televisão ele afirmou que “a 1ª Conseg é importante, pois ela vai ajudar a construir uma política nacional de segurança que nunca existiu”.

O Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) é a Política Nacional de Segurança do Governo Federal, foi lançado em agosto de 2007, já que o programa tem diretrizes que os estados seguem para receber os recursos, ou seja, ele possui recursos, metas, regras e comando do Ministério da Justiça e da Senasp. Lembrando que o Maranhão foi incluído no Pronasci na gestão da Dra. Eurídice Vidigal pelo seu modelo de gestão, por ser uma Secretaria de Segurança Cidadã, já que inicialmente o Pronasci previa investimentos apenas nas 11 regiões mais perigosas do país o que deixava o Maranhão fora da lista. O Pronasci vai investir até 2012, 6 bilhões de reais nas regiões escolhidas

B) O Cutrim também disse que através dessa Conferência “poderia se criar o Ministério da Segurança”? Que assim o país teria o tripé do Ministério da Saúde da Educação e por fim da Segurança que assim a sociedade resolveria melhor seus problemas e bla bla bla!!! E além do mais, o Cutrim disse que era importante a criação do Ministério da Segurança, já que havia sim a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), mas que era um órgão fraco perto de um Ministério.

O Secretário Cutrim que esqueceu que existe o Ministério da Justiça que criou a SENASP em 2003 justamente para integrar a segurança do país inteiro e também o Ministério da Justiça lançou o Pronasci para justamente ser o elo de integração.

C) Resumindo o secretário falou bobagem do início ao fim, além do mais criticou o Ministério da Justiça de forma superficial, já que nas suas palavras ele não reconheceu a autenticidade do órgão nas suas atribuições na questão da segurança pública. Demonstrou total falta de conhecimento, atraso e de entendimento do tema.


Porém o seu desprezo ao Ministério da Justiça tem conotações políticas, já que ele é comandado por Tarso Genro desafeto de José Sarney e além do mais uma das maiores queixas do grupo Sarney é pelo fato das investigações e do cerco da Polícia Federal as falcatruas da família do Presidente do Senado. Algo que Sarney nunca esperava. Quer dizer além de Cutrim ter um pensamento retrógado em relação à segurança tem total desconhecimento com os avanços da segurança publica nacional e uma total falta de afinidade o que acarreta falta de investimento de âmbito federal na segurança local.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PSDB PROTOCOLA TRÊS REPRESENTAÇÕES CONTRA SARNEY NO CONSELHO DE ÉTICA


O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (CE), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolaram às 17h45, de ontem (28), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, três representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Uma delas trata da atuação de José Adriano Cordeiro Sarney, neto de Sarney, em operações de crédito consignado para funcionários da Casa; outra pede que se investigue a ligação de Sarney com os chamados atos secretos; e a terceira requer a apuração de supostas irregularidades na Fundação José Sarney e, ainda, da suposta falta com a verdade na afirmação do presidente de que não tem ingerência na administração da entidade.
Segundo Sérgio Guerra, a divisão das acusações contra Sarney em três blocos "atendeu a requisitos técnicos". Afonso Ribeiro, advogado da Executiva Nacional do PSDB, presente ao ato de entrega das representações, explicou que, ao dividir a ofensiva em três frentes, o partido almejou a possibilidade de que uma delas, pelo menos, possa ser relatada por parlamentar independente. Nem o PSDB, autor das representações, nem o PMDB, partido do representado, podem ter senadores na relatoria desses casos, já que são instâncias envolvidas.
Para prosseguirem, entretanto, as representações dependem do acolhimento do presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque (PMDB-RJ). E, de acordo com a avaliação de Alvaro Dias, as perspectivas não são nada animadoras para os que pretendem processar Sarney.
- Esse conselho foi montado de forma estratégica - disse, com pessimismo, o parlamentar.
No entender de Afonso Ribeiro, a decisão de Paulo Duque será subjetiva, mas o advogado afirma que as representações estão embasadas juridicamente na existência de fatos documentados ocorridos durante o mandato do senador e na legitimidade do PSDB para representar. Foram anexados aos autos, por exemplo, as gravações em que integrantes da família Sarney, e o próprio senador acusado, dialogam sobre contatos com o ex-diretor geral da Casa Agaciel Maia com vistas ao preenchimento de cargos em comissão na Casa. Os áudios foram cedidos pelo grupo jornalístico O Estado de S.Paulo.
- Estamos cumprindo o nosso dever e atendendo às cobranças da sociedade - disse Sérgio Guerra, logo após protocolar as representações.
O presidente do PSDB disse que o partido não aceita ameaças, conforme a imprensa, partidas do PMDB. E salientou que o líder da legenda no Senado, Arthur Virgílio (AM), solicitou a apuração do empréstimo feito a ele por Agaciel Maia durante uma viagem ao exterior.
Alvaro Dias, por outro lado, rejeitou declarações atribuídas a Sarney, segundo as quais, o crime de nepotismo teria sido cometido por todos os senadores.
- Primeiramente, é preciso ver quem praticou nepotismo. De todo modo, não estamos analisando só isso aqui, mas um conjunto de atos. Além do que, a responsabilidade dele como presidente da Casa é maior. Tanto assim que a crise passou de ética a política porque as irregularidades convergem para Sarney - ponderou Alvaro Dias.


Fonte: Nelson Oliveira - Agência Senado.

terça-feira, 28 de julho de 2009

A ESTRATÉGIA DA CONTRAINFORMAÇÃO


Deu no Correio Braziliense e no Blog do Ricardo Noblat


Equipe de jornalistas é montada em escritório no Lago Norte para rastrear e responder críticas a Sarney nos sites da internetDe Flávia Foreque e Ricardo Brito:O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu reagir ao que considera uma campanha midiática para retirá-lo do cargo. Uma equipe de 15 jornalistas foi contratada há três semanas para fazer parte de um bunker de contrainformação. Os profissionais analisam diariamente o noticiário dos jornais, municiando os assessores de imagem de Sarney.

Com base na análise dos jornalistas, o gabinete de crise do presidente do Senado elabora um “relatório de intervenção” para rebater as reportagens. Contratados inicialmente até novembro, os jornalistas do bunker trabalham todos os dias, até mesmo nos fins de semana. O pagamento pela tarefa, segundo um dos contratados, será feito em dinheiro vivo, forma encontrada para não deixar rastros diretos do vínculo com o presidente do Senado.A estrutura foi montada num shopping center do Lago Norte, a 10km da Casa que Sarney preside.

O objetivo principal é vencer a guerra de informação. Para isso, os jornalistas, a maioria recém-formada, abastecem endereços eletrônicos com opiniões favoráveis ao parlamentar. Blogs de jornalistas políticos e redes sociais como Twitter e Orkut são os alvos. A orientação é publicar comentários positivos a respeito do político e questionar a isenção dos veículos de imprensa que denunciam a família Sarney. A tática é usar nomes falsos para participar do debate, de preferência comuns, como “Maria Mercedes” e “Raimundo Nonato”.

No Orkut, a comunidade Guarnicê Maranhão — referência a uma das manifestações folclóricas do estado, o bumba meu boi — foi criada com esse fim. “Aqui, se encontram aqueles que amam o Maranhão”, aponta a descrição do endereço. No Twitter, a página de “guarnice_ma” elogia a biografia de Sarney e questiona as críticas feitas pelos jornais.Até o início da noite de ontem, a página contava com 61 seguidores e acompanhava outros 356 perfis.

Somente na segunda-feira, foram publicados, até o começo da noite, 27 comentários, todos favoráveis ao presidente do Senado. “Jornais estão fazendo tudo o que for possível para derrubar Sarney”, dizia um dos textos. Assinante do jornal leia mais em: A estratégia da contrainformação.

SÓCIO DE DANTAS FEZ DOAÇÃO PARA CAMPANHA DE SARNEY EM 2006




O empresário Richard Klien, sócio do banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, doou R$ 270 mil ao senador José Sarney (PMDB-AP), em 2006, ano em que foi reeleito, segundo informou nesta terça-feira o jornal Folha de S.Paulo. A filha de Sarney, Roseana, recebeu, no mesmo ano, R$ 240 mil para sua candidatura ao governo do Maranhão - ela foi derrotada, mas assumiu o governo em abril, depois que o eleito foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dantas, indiciado pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF), e condenado no ano passado por corrupção pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, tem Klien com sócio na Santos Brasil, empresa que administra o terminal de contêineres do porto de Santos (SP), privatizado em 1997. De acordo com a Folha, a empresa é considerada a maior do setor na América Latina e teve renda bruta de R$ 818,5 milhões no ano passado.
O interesse de Klien, ainda segundo o jornal, estaria relacionada à política de portos no Brasil, área que teria influência direta de Sarney. Teria sido indicação do senador o atual diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Antonio Brito Fialho, que foi diretor da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
Klien também fez doações a outros candidatos em 2006 - Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Índio da Costa (DEM-RJ). A família Sarney, no entanto, ficou com 83% do total doado pelo empresário. Os outros candidatos apoiados por Klien receberam R$ 50 mil cada um. Em 2008, o sócio de Dantas doou R$ 250 mil para o Diretório Nacional do PT, em Brasília, e o suplente do conselho de administração da empresa, Thomas Klien, doou R$ 150 mil para o Diretório Nacional do PSDB.
Segundo a Folha, a assessoria do senador José Sarney disse, por e-mail, que Klien "sempre foi um doador declarado na Justiça de campanhas eleitorais" e que o senador desconhecia a sociedade com Dantas. A assessoria do banco Opportunity informou que Dantas e o banco "nunca discutiram com Klien suas doações pessoais para campanha". O empresário não foi localizado, informou o jornal.

Fonte: Redação Terra
28 de julho de 2009




COMENTÁRIO: Mas um indiciado pela PF, agora na Operação Satiagraha, tem ligação com a familia Sarney, mas especificamente com o presidente do Senado.



É muita imundice, um escandâ-lo após o outro, dentro e fora do Senado, não dão mostras de acabar tão cedo. E Senador José Sarney não tem credibilidade, nada que ele faça vai apagar toda essa lama de corrupção, de apropriação do bem público. Mas o presidente do Senado diz que não vai sair. ENTÃO TAH!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

GRAVAÇÕES LIGAM SARNEY A EMPREITEIRO INDICIADO PELA PF

HUDSON CORRÊA
enviado especial da Folha de São Paulo a São Luís
LEONARDO SOUZA
da Folha de São Paulo, em Brasília

Em dialógos até agora inéditos, captados pela Polícia Federal com autorização judicial, o empreteiro Zuleido Veras diz que não faltaria dinheiro para o empreendimento no Macapá, porque "é obra de Sarney". Em uma outra conversa, em Brasília, Zuleido diz que já estava chegando a casa de Sarney.

Dono da Construtora Gautama, Zuleido foi o alvo principal da Operação Narvalha, deflagrada em abril de 2007 para investigar fraudes em licitações de contas públicas...

Fonte: Jornal Pequeno.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa.

http://www.jornalpequeno.com.br/2007/7/27/pagina116909.htm

JUSTIÇA DETERMINA QUE O NOME DE ROSEANA SEJA RETIRADO DA FACHADA DO TCE

E o Então Tah comemora...

Fonte: Blog John Cutrim


sexta-feira, 24 de julho de 2009

GARIBALDI, DO PMDB, JÁ DEFENDE QUE SARNEY SE LICENCIE


CAROL PIRES - Agencia Estado

BRASÍLIA - Após a divulgação de gravações de diálogos que comprovam a atuação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na edição de atos secretos na Casa favorecendo integrantes de sua família, ele começa a perder apoio entre os senadores de seu partido. Em entrevista à Agência Estado, o ex-presidente do Senado Garibaldi Alves Filho (RN), do PMDB, afirmou agora à tarde que apresentará, na próxima reunião da legenda, proposta para que Sarney se licencie da presidência para se defender das denúncias.A próxima reunião do PMDB poderá ocorrer a partir da primeira semana de agosto, com o fim do período de recesso do Congresso. Até o momento, PT, DEM, PSDB e PDT pediram que Sarney se licencie da presidência. No PMDB, apenas os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) - conhecidos por suas posições independentes dentro do partido - não apoiaram Sarney quando a crise estourou no Senado. Depois de Jarbas e Simon, Garibaldi Alves é o primeiro senador do PMDB a repensar o apoio à permanência de Sarney no comando do Parlamento. Mais recentemente, Simon passou a defender a renúncia de Sarney do cargo.A avaliação de Garibaldi Alves, que foi presidente do Senado entre dezembro de 2007 e janeiro de 2009, é de que "a situação do Senado voltou a se agravar" com as novas denúncias envolvendo Sarney em nepotismo e na edição de atos secretos. "Não tenho intenção de me confrontar com o Sarney, apesar de não ser do grupo dele, mas esta situação está ficando muito angustiante diante da opinião pública", disse Garibaldi. Ele ainda conversará com senadores do partido antes de assumir ou não uma postura independente."O melhor seria articular dentro da bancada uma posição única, sem que cada um defenda uma coisa. Mas a bancada é muito resistente a qualquer medida que represente a diminuição do Sarney. Quem sabe agora com as novas denúncias a situação pode ter mudado", disse o ex-presidente. Na avaliação dele, a situação do Senado é "delicada", pois não haveria outro senador capaz de reunir apoio suficiente no governo e na oposição para assumir a presidência do Senado no caso de Sarney se afastar do cargo. "Não é que não exista outro nome de consenso dentro do PMDB. Não existe outro nome dentro do Senado todo", afirmou Garibaldi.Gravações feitas pela Polícia Federal com autorização judicial e divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo mostram diálogos em que o filho de Sarney Fernando Sarney negocia com o pai a nomeação de Henrique Dias Bernardes, namorado de sua filha Maria Izabel, para um cargo no Senado. Dias depois, o neto de José Sarney seria nomeado por ato secreto.Garibaldi afirma que a nomeação ocorreu sem seu conhecimento e que a notícia o pegou de surpresa, pois nunca foi informado da intenção de José Sarney de contratar o namorado da neta. "Nas conversas, Fernando Sarney até cogita a ideia de me procurar, mas depois diz que procurou o Agaciel e descarta a possibilidade de falar comigo. Fiquei totalmente fora disso. Agora, já não me cabe fazer nada. Vamos esperar que o Ministério Público investigue isso." O "Agaciel" mencionado por Garibaldi é Agaciel Maia, apontado como um dos responsáveis por atos secretos quando exercia o cargo de diretor-geral do Senado. Esses atos secretos serviam para nomeações e contratações sem concurso e para concessão de privilégios a determinadores servidores.
COMENTÁRIOS: XÔ SARNEY!!!

‘ESTAMOS CAMINHADO PARA VIRAR A PÁGINA"


Marco Antonio Villa, entrevista a O Globo


Para historiador, crise do Senado é produtiva por representar ‘morte política de Sarney’ e da ‘maioria comprada’A crise que envolve o Senado e atinge em cheio o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem um lado “muito positivo” e “produtivo” para o historiador Marco Antonio Villa, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).


Segundo ele, Sarney é o “símbolo maior” do coronelismo no país, e a crise pode provocar sua morte política, com uma mudança positiva para a democracia brasileira.— Sarney é o símbolo maior desse poder dos coronéis. Por isso esta crise é extremamente saudável.


Estamos caminhando para virar a página — afirma Villa, que acusa senadores de se venderem para compor a maioria do governo: — São comprados.


Adauri Antunes Barbosa SÃO PAULOO


GLOBO: Sarney tem razão ao alegar que a crise só existe por ele ser aliado do governo?


MARCO ANTONIO VILLA: É verdade, não é só o Sarney.


O Senado teve outros presidentes e Mesas compostas por vários senadores. Quer dizer, a crise é do Senado. Mas não é só do Senado. É do Senado e do Sarney.Afinal, ele já tinha sido duas vezes presidente do Senado.


As denúncias contra Sarney já são conhecidas no Maranhão há muito tempo. O que está sendo denunciado agora, em esfera nacional, a oposição fala no Maranhão há quatro décadas. No Maranhão todo mundo sabe! E isso está sendo muito positivo porque a nação está conhecendo quem é o senador José Sarney. Isso é bom, muito produtivo.Por que produtivo?


VILLA: Sarney é o cacique que está há mais tempo na política brasileira, é extremamente nocivo. Toda essa crise que ele está vivendo me parece uma espécie de dobra de finados. A partir dali, acho que é a morte política do Sarney.


Ele está caminhando para essa morte política.Evidentemente, ele ainda tem um poderzinho, mas já não tem mais o mesmo poder que tinha.O que poderia significar essa morte política de Sarney?


VILLA: No Maranhão, Sarney deu um golpe de Estado com o auxílio do Tribunal Superior Eleitoral (sua filha Roseana assumiu o governo). É algo absurdo! Nunca vi isso. A derrubada de Jackson Lago é algo gravíssimo para a democracia brasileira. E houve um silêncio nacional. É bom lembrar que a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (Nelma Sarney) é cunhada dele.E ele já tinha dado um golpe de Estado gravíssimo no Amapá.Teve a eleição do João Capiberibe (PSB-AP), e por compra de dois votos a R$ 24 cada um. Um escândalo. Isso mostra que ele tem muita força política no centro do poder. Mas, com a crise de agora, essa força diminuiu sensivelmente.Acho muito positivo porque um dos obstáculos para a plena consolidação da democracia brasileira é o poder coronelístico.


E o símbolo maior desse poder é Sarney.Para o senhor, Sarney é o grande coronel do Brasil?


VILLA: Sarney é o símbolo maior desse poder dos coronéis.Por isso essa crise é extremamente saudável. Estamos caminhando para virar a página, para o fim desse poder antidemocrático representado pelos oligarcas.E o maior deles é Sarney.


Qual a dimensão dessa crise atual do Senado?


VILLA: É certamente a maior crise da história do Senado.Sinceramente, desde 1890, na primeira eleição da República, quando foi criado o Senado republicano, não me lembro de outra crise tão grave e tão longa como esta que estamos vivendo.


É gravíssimo ter uma Casa onde a direção política era dada por um funcionário, o diretor-geral. É o único Senado do mundo ocidental em que a direção política é dada por um funcionário.O Senado brasileiro é uma “casa de horrores”, como definiu a revista britânica “The Economist”?


VILLA: Infelizmente, é triste, mas verdadeiro. É uma casa de horrores, mesmo! A nomeação de Paulo Duque (PMDB-RJ) para presidir o Conselho de Ética é um escândalo. Imagine, é um suplente! O conserto pode ser dado pelo eleitor daqui a um ano, quando forem renovados dois terços do Senado.


Para o senhor, só o eleitor pode mudar o Senado?


VILLA: Se não acreditarmos nisso, não há saída. A única saída é que o eleitor tenha consciência.E o eleitor de todos os estados. A gente, normalmente, imputa ao eleitor dos estados mais atrasados eleger qualquer senador. Mas São Paulo, por exemplo, tem um senador que está fazendo papel pífio nesta situação, que é o Aloizio Mercadante. O outro, Romeu Tuma, que é o corregedor, é omisso. E veja o caso de Minas Gerais, que tem um suplente, o Wellington Salgado, exercendo a senatoria há quatro anos…


O senhor disse que a Justiça tem sido omissa em relação às denúncias no Senado.


VILLA: Essas denúncias são gravíssimas. A cada dia tem uma, duas, três… Aí é papel da Justiça. Mas a grande questão é que a Justiça é omissa. Foram crimes gravíssimos cometidos no Senado, e com a absoluta omissão da Justiça.

SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO PROTOCOLA DENÚNCIA CONTRA SARNEY NO CONSELHO DE ÉTICA

Brasília - A assessoria do líder do PSDB Arthur Virgílio Neto (AM) protocolou na manhã hoje (23) no Conselho de Ética da Casa a quarta denúncia contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O documento pede a investigação da origem das informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, além da instalação de um processo disciplinar contra Sarney. Além das denúncias feitas pelo senador tucado, existe ainda para apreciação do conselho uma representação do P-SOL.Às 11h, os senadores Pedro Simon (PMDB -RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF) reúnem-se para discutir a viabilidade de um pedido de reunião de emergência do Conselho de Ética ainda neste mês, antes do fim do recesso parlamentar, para apreciar a representação do P-SOL e as denúncias de Virgílio contra Sarney. O pedetista considera que o próprio mandato de Sarney já está em risco -diante das novas denúncias de envolvimento direto de Sarney na contratação secreta de parentes -e não mais o simples afastamento do parlamentar da presidência da Casa.

Autor: Marcos Chagas- Repórter da Agência Brasil

ONDA DE ASSALTOS A RESIDÊNCIAS ASSOMBRA MORADORES DO PARQUE AMAZONAS... ENQUANTO ISSO ONDE ESTA O SECRETÁRIO DE CUTRIM?

Uma onda de arrombamentos anda colocando medo nos moradores do Parque Amazonas, em 10 dias foram registrados 3 assaltos a casas residenciais o pior é que os crimes ocorreram em plena luz do dia e na mesma Rua Itaituba. Os moradores afirmam que já ligaram para a Polícia Civil e Militar e nenhuma corporação conseguiu resolver o problema. Muitos tiveram que colocar cercas elétricas já que a Polícia não da nenhuma resposta. Por ironia ao mesmo tempo em que a população do centro da cidade sofre com a violência, ocorre a Etapa Estadual da Conferência Nacional de Segurança Pública que visa formular diretrizes para resolver problemas desse tipo. Mas enquanto os profissionais traçam planos para o futuro a população fica a mercê da criminalidade sem que a Polícia através da Secretaria Estadual de Segurança Publica de alguma resposta.


E o secretário de segurança Raimundo Cutrim...


E aí secretário Cutrim o que o senhor tem para nos dizer a respeito, ao invés de estar trabalhando para melhorar a segurança do estado fica discursando sobre a criação de uma política de segurança nacional, que inclusive já foi criada com o Programa Nacional de Segurança com cidadania o Pronasci. Ao invés de estar criando ações policiais para diminuir a criminalidade, o senhor fica mudando o nome de programas da gestão anterior, mudar o nome de “Patrulha do Bairro” para “Ronda do Bairro” é patético. Por sinal só foi reativado pelo clamor da população, já que a gestão do Cutrim é do tipo “durma de porta aberta e tenha um sono profundo e eterno...”.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O ASSUNTO AINDA SÃO OS DESMANDOS DE SARNEY... QUE MARAVILHA!

O Maranhão vive um tempo que nunca se imaginou pela injustiça, arrogância e desmandos daqueles que o comandavam, anos de domínios mantido pela construção de uma fortaleza que alienava a população, tinha a justiça na mão e por conseqüência a implantação do coronelismo no estado.

Houve quem ousou dizer que o Sarney seria eterno e que este tinha ligações com poderosos orixás e que juntos de sua família estavam com o destino traçado de se manter no poder para sempre. Mas como nada nessa vida é para sempre e que todo aquele que ousa tomar um povo sempre acaba por ser traído, nos maranhenses hoje vemos a carapuça deste cidadão sendo desmascarada e ainda em rede nacional. A Mirante que tanto criticou o Dr.Jackson agora vê o Jornal Nacional, o Jornal da Globo e os principais telejornais nacionais criticando, humilhando o presidente do Senado que se treme, fica nervoso e que a cada vez que tenta se defender acaba por se comprometer mais ainda.

Vejo muitos pedirem para que o Sarney se afaste da presidência do Senado, no começo tinha o mesmo pensamento, queria esse quadrilheiro saindo pela porta dos fundos imediatamente. Mas depois ao observar os fatos prefiro que ele fique mais um pouco, pois esta sendo fantástico a serie de denúncias que todos os dias saem nos jornais e assim os maranhenses vão conhecendo quem realmente é José Sarney. O que antes a Mirante maquiava hoje a Globo, a Record a Bandeirantes a Rede TV o SBT todas as emissoras do Brasil nos mostram a verdade sobre essa família de quadrilheiros.

Como diz o Boris Casoy todos os dias ao terminar de falar sobre os escândalos do presidente do Senado José Sarney, “isso é uma vergonha” para o Maranhão.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A TRANSCRIÇÃO DAS GRAVAÇÕES DA PF QUE MOSTRAM LIGAÇÕES ENTRE A FAMILIA SARNEY, AGACIEL MAIA E OS ATOS SECRETOS

Confira abaixo a transcrição dos sete diálogos gravados pela Polícia Federal (PF), com autorização da Justiça, durante a Operação Boi Barrica, que mostram as ligações entre a família Sarney e o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia. A íntegra das gravações foi publicada nesta quarta-feira pelo jornal "O Estado de São Paulo".

Diálogo 1 (30/3/2008 - 15h14min04s): Maria Beatriz Sarney, neta do presidente do Senado, negocia com o pai, Fernando Sarney, cargo para o namorado na Casa

BIA SARNEY: Oi, pai!

FERNANDO SARNEY: Diga, meu bem.

BIA: Ai pai, tô adorando meu telefone.

FS: Por quê?

BIA: Porque ele é muito bom.

FS: É o Iphone?

BIA: É. Nossa, tem muitas funções, ele é ótimo

FS: É isso aí, só falta falar.

BIA: Hein, pai, deixa eu perguntar uma coisa. Meu irmão saiu do Senado, né. Vai sair a exoneração amanhã. Ele arranjou um emprego melhor. Até ganha menos, mas pra carreira dele é melhor. Aí ele resolveu sair, né. Aí você acha que dá pro Henrique (seu namorado) entrar na vaga dele ou não?

FS:Podemos trabalhar isso, sim.

BIA: A exoneração dele vai sair amanhã.

FS: Não, dá, sim, mas amanhã de manhã você tem que me ligar para eu falar com o Agaciel. E passar um e-mail pra mim cedo, com o nome do Bernardo e do Henrique.

BIA: Ah, tá. Pra passar um e-mail cedo e ligar.

FS: É. O e-mail você já pode fazer hoje. Passa hoje, mas me liga cedo. Ou você ou bota o Henrique pra me ligar, alguém...

BIA:Tá. Então passa o e-mail e te liga, né?

FS: Isso.

BIA: Tá. Eu acho que a exoneração dele sai amanhã.

FS: Tá bom? Aí eu falo com o Agaciel. Eu falo, quem sabe dá certo...

BIA: Tá, porque parece que o Bernardo falou que assim que ele disse que ia sair todo mundo já queria colocar alguém. Só que daí ele falou que um monte de gente tentou, mas não deu. Mas também é porque a vaga acho que era da presidência, né, não sei.

FS:Tá ok.

BIA: Então, mesmo as pessoas que tentaram não conseguiram ainda não...É por isso que eu sei que ainda tá vago...

FS: Certo.

BIA: Então pai...

FS: Tá bom.
(...)

Diálogo 2 (31/3/2008 - 11h34min54s): Neta do presidente do Senado negocia com o pai, Fernando Sarney, cargo para o namorado na Casa

BIA: Pai?

FS: Ei, meu bem.

BIA: Oi, pai, já te mandei o e-mail, tá?

FS: Já falei com o Agaciel. Peça ao Bernardo pra procurar o Agaciel.

BIA: Ah, tá?

FS: Por quê (procurar Agaciel)? (...) Agaciel disse: "Ó, Fernando, isso daí só você conversando com o presidente (na ocasião, o senador Garibaldi Alves), ou então o seu pai (José Sarney) conversando, eu não tenho autonomia". Então, eu disse: "Mas, pelo menos, ô Agaciel segura a vaga. Vou pedir pro Bernardo te procurar, o Bernardo vai sair , mas você não põe ninguém até nós dois conversarmos". Então foi isso que ficou acertado, tá? Então o Bernardo procura ele (Agaciel), para ele ficar com a vaga na mão dele, do Bernardo, e eu vou falar com o papai ou eu mesmo com o Garibaldi aí em Brasília, quando eu for, amanhã ou depois, pessoalmente, porque é o único jeito de resolver.

BIA: Ah, então tá. Mas o Bernardo tem que falar com ele.

FS: Entendeu? Então o Bernardo (tem) de procurar o doutor Agaciel e dizer: "Ó doutor Agaciel, o Fernando pediu pra eu procurar, tá aqui, eu tô pedindo pra sair e tal, tá aqui...tá?

BIA: Tá bom.

FS: E, se for o caso, pra ele já levar tudo do Henrique e já dizer: "Ó, a pessoa que o Fernando quer botar é essa aqui. Ele já pediu pra deixar (o currículo) na sua mão".

BIA: E o que tem que levar?

FS:Um currículo, alguma coisa, e já deixa na mão do Agaciel.

BIA: Tá, tá bom então.

FS:Tá feito?

BIA: Tá, bom pai, obrigada.

FS:Tá, a gente vai se falando. Um beijo.

BIA: Tá bom, beijo.

Diálogo 3 (01/4/2008 - 15h57min00s): Neta do presidente do Senado negocia com o pai, Fernando Sarney, cargo para namorado na Casa

FS: Ei, meu bem.

BIA: Pai, o Bernardo falou lá com o Agaciel, né. Só que ele falou que não ia pegar o currículo agora porque primeiro tem que o Garibaldi lá autorizar e tal.

FS: Tudo bem. Então vamos ligar pra ele. Você já foi hoje?

BIA: É, o Bernardo que falou com ele hoje. Hoje de manhã.

FS: OK. Vou ligar pra ele.

BIA: Tá. Daí ele falou que primeiro tem que o Garibaldi autorizar, lá, lá, lá, lá.

FS: Você vai fazer o seguinte: vai lá em casa hoje à noitinha, e entrega pro ajudante de ordem do seu avô, ou o Picollo ou o Aluísio, o currículo do Henrique. E, na hora em que estiver com ele, me
liga.

BIA: Tá. De noitinha?

FS: Eu acho que é a melhor hora. Mas se você quiser ir no gabinete dele agora, pode ser que ele esteja lá.

BIA: Não, acho melhor eu ir lá. Que horas você acha que ele tá lá?

FS: Ligue pra lá pra (...) e peça pra na hora que ele chegar ele ligar ou alguma coisa parecida.

BIA: Ah, então tá bom

FS: Tá bom?

BIA: Tá.

FS:Tá bom. Assim fica melhor. Aí eu já falo com ele e a gente já vê tudo.

BIA: Tá bom, pai.

FS: Tá meu bem, um beijo.

BIA: Beijo.

Diálogo 4 (01/4/2008 - 21h00min53s): Neta do presidente do Senado negocia com o pai, Fernando Sarney, cargo para o namorado na Casa

BIA: Pai.

FS: Ei, meu bem.

BIA: Ó, já entreguei o papel aqui pro Vanderlei e falei com o vovô, né.

FS: Sim.

BIA: Aí ele falou assim: "Ah, você tinha que ter falado antes para eu já agilizar, não sei o quê..." Aí eu falei: "Não vô, eu falei com o papai, e agora eu já tô dando o papel, mas não sei, se der, tal, pra colocar ele no mesmo lugar de onde o Bernardo saiu...saiu hoje". Aí não sei. Você fala com ele amanhã?

FS: Falo. Falo cedo. Liga pra mim na hora que você acordar pra me dar uma cobrada.

BIA: Tá bom, então, pai.

FS:Beijo. Deus te abençoe.

BIA: Beijo.

FS: Tchau.

Diálogo 5 (02/4/2008 - 09h36min17s): Filho do presidente do Senado, Fernando Sarney, tenta agilizar a contratação do namorado da filha

FS: Quem é? Aluisinho?

ALUÍSIO: Aluísio, Fernando, tudo bem?

FS: Fala, Aluisinho. Tudo tranquilo. E tu? Alô?

ALUÍSIO: Oi, Fernando, tô te ouvindo, pode falar...

FS:Tá cortando aqui. Estou na estrada.

ALUÍSIO: Quer falar com o seu pai?

FS: Não. Não necessariamente. Presta atenção. Tu tava aí ontem, quando a Bia teve aí?

ALUÍSIO: Não, não, não tava aqui não.

FS: Muito bem. O irmão da Bia, quando papai era presidente do Senado, eu arrumei emprego pra ele lá. Ele agora tá saindo e eu liguei pro Agaciel ver a possibilidade de colocar o namorado da Bia lá. Porque me ajuda, viu, é uma forma e tal de dar uma força pra mim. E o irmão tá saindo, é uma vaga que podia ser nossa.

ALUÍSIO: Lógico.

FS: Então, era uma ligação de papai pro Agaciel.

ALUÍSIO: Só pra firmar esse negócio, né?

FS: É, papai já tá sabendo. A Bia falou com ele ontem.

ALUÍSIO: Então já tá joia. Eu vou falar com seu pai hoje pra ele dar uma ligada hoje pro Agaciel.

FS: Bom. Liga e diz ó, o negócio da Bia, o Fernando ligou. Que ele já sabe o que é.

ALUÍSIO: Deixa comigo.

FS: Tá bom?

ALUÍSIO: Tá bom.

FS: Tu me dá uma posição?

ALUÍSIO: Te dou. Assim que ele falar com o Agaciel eu te ligo.

FS: OK, tchau.

ALUÍSIO: Tá bom, um abraço, tchau.

Diálogo 6 (02/4/2008 - 10h32min21s): Fernando Sarney fala com o pai e pede que ele dê "uma palavrinha com Agaciel" para a contratação e os dois conversam sobre "negócio da TV"

FS: Oi.

ALUÍSIO: Fernando, Aluísio.

FS: Diga, Aluisinho

ALUÍSIO: Tô tentando falar contigo. Seu pai quer falar com você sobre aquele assunto. Só um minutinho.

SARNEY: Alô.

FS: Benção, pai.

SARNEY: Deus lhe abençoe. Olha, você não tinha me falado o negócio da Bia...

FS: Não, não, ela falou comigo sexta-feira.

SARNEY: Mas ele (Bernardo) entrou logo com um pedido de demissão. Agora, pra...(é interrompido por Fernando)

FS: Eu falei com Agaciel.

SARNEY: Já falou com o Agaciel?

FS: Eu falei, falei.

SARNEY: Tá.

FS: Pedi pro Agaciel segurar com ele. Agaciel tá com dois currículos (do Bernardo e do Henrique) na mão dele, tá com tudo lá.

SARNEY: Tá bom, eu vou falar com ele.

FS: Eu preveni. É só isso aí. É isso que eu queria. Que tu desse uma palavrinha com ele (Agaciel). Ele já tá sabendo, tá? Eu já... Se der tu resolve.

SARNEY: Agora, ontem...saiu a ...ontem foi assinado o negócio da TV de Estreito, a repetidora.

FS: Foi?

SARNEY: É.

FS: Beleza, ótimo. Isso é uma boa notícia.

SARNEY: Tá bom.

FS: Ótima notícia, tá, paizão, obrigado.

SARNEY: Tá, Deus te abençoe. Um beijo.

FS: Um beijo pra ti.

Diálogo 7 (25/03/2008 - 19h31min29s): Fernando Sarney conversa com o filho João Fernando sobre o emprego dele como funcionário do senador Epitácio Cafeteira

João: Ê, pai.

FS: João Fernando, tudo bom, meu filho?

JOÃO: Bem. Tudo bom, e tu?

FS: Tô em São Paulo. Tive hoje por aí (em Brasília), mas só no aeroporto e tal, e vim embora.

JOÃO: Ah, é. Tu veio aqui, mas não ficou não?

FS: Não, só no aeroporto. Tô voltando na quinta praí.

JOÃO: É?

FS: É.

JOÃO: Tá certo.

FS:Tá bem?

JOÃO: Depois eu te conto o que o senador (Cafeteira) me aprontou. (risos)

FS:O que foi que ele fez?

JOÃO: Tu ligou pra ele e perguntou se eu tava indo trabalhar, não foi?

FS: Foi.

JOÃO: Pois é. Eu cheguei de viagem ontem, né, só que eu tava com dor de barriga, né, porque eu acho que comi algo na estrada que não fez bem. Aí passei o dia inteiro em casa, não fui nem para a faculdade. Aí me ligou a secretária, me ligou dizendo ela que era pra eu ir lá porque ele (Cafeteira) queria falar uma coisa comigo.

FS: (risos)

JOÃO: Então tá bom, né? Saí de casa, fui lá, achando que era alguma coisa importante. Aí cheguei lá e ele falou: "Não pô, eu só queria te ver. Teu pai perguntou se você tava trabalhando e eu tinha que te ver pra falar pra ele" (risos)

FS: Ah, então tá certo. Ele tá tomando conta de ti aí...Cadê ele, tá bem?

JOÃO: Tá bem, tá bem (...)

FS: Então tá bom. Aí quinta-feira eu te vejo aí, tá?

JOÃO: Tá bom. Então vem, tô com saudade.

FS: A gente se fala. Um beijo pra ti. Deus te abençoe.

JOÃO: Um beijo, pai, tchau.

FS:: Tchau.

E agora qual sera a desculpa que o Sarney e a Mirante vai dar para mais esta prova? Agora é esperar mais um capitulo de mais um vexame da politica nacional.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CHEGOU A VEZ DE TERESA SARNEY SER INDICIADA, QUEM SERÁ O PRÓXIMO DO CLÃ SARNEY?


PF indicia esposa de Fernando SarneyFoi indiciada ainda Luzia Campos, ligada a uma empresa da família.Empresário é filho do presidente do Senado, José Sarney.

A Polícia Federal indiciou, na quinta-feira (16), Teresa Sarney, esposa de Fernando José Macieira Sarney e nora do presidente do Senado, José Sarney. Além dela, foi indiciada também Luzia Campos, que seria ligada a uma das empresas da família Sarney.

Teresa e Luzia prestaram depoimento à PF na mesma investigação que envolve Fernando Sarney. Além delas, a Polícia Federal ouviu outras três pessoas, entre elas dois diretores do grupo de comunicação presidido pelo filho do presidente do Senado.

Na quarta-feira, Fernando Sarney já havia sido indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Em depoimento à PF, que durou cerca de seis horas, Fernando Sarney negou todas as acusações. O inquérito segue agora para o Ministério Público Federal. Os procuradores da República vão decidir se aceitam as acusações contra o empresário.
O advogado do empresário, Marcelo Leal, negou todas as acusações. "Os fatos investigados que lhe são imputados não são verdadeiros. Meu cliente é absolutamente inocente. Nós temos a total convicção de que isso estará comprovado no curso deste processo".
A investigação começou para mapear transações financeiras suspeitas. Em 2006, Fernando Sarney teria sacado R$ 2 milhões em espécie, dinheiro que teria sido usado para financiar a campanha da irmã, Roseana Sarney, hoje governadora do Maranhão.

As investigações se desdobraram e deram origam a, pelo menos, cinco inquéritos. O depoimento do empresário, segundo o jornal "O Estado de S.Paulo" deu conclusão a três deles.

Fernando Sarney é apontado nas investigações como chefe de um grupo acusado de ter forte influência política e, com isso, conseguir direcionar licitações e também desviar dinheiro público. A Polícia Federal suspeita ainda que ele seja sócio da empresa Marafolia, que promove eventos no Maranhão e seria usada para lavagem de dinheiro. Três pessoas apontadas como sócias da Marafolia também foram indiciadas.

No ano passado, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal pediram a prisão dele e de outras 13 pessoas. A Justiça Federal, na época, acabou negando os pedidos.
G1

quinta-feira, 16 de julho de 2009

UMA IMAGEM PARA SEMPRE




“Uma imagem vale mais que mil palavras”, é clichê mais o bordão faz muito sentido.
Acima esta a foto de Fernando Sarney, logo após prestar depoimento na Polícia Federal, imagem esta que irá rodar o país inteiro e que provavelmente será muita usada ainda, toda vez que algum blog, site ou jornal se referir a este cidadão.

Fernando Sarney foi indiciado ontem pela própria Policial Federal por formar quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Que me desculpe o repórter fotográfico que captou a imagem por não poder lhe dar o crédito mais que justo, já que a peguei na internet (não sei seu nome). Essa é uma imagem feita por um verdadeiro jornalista da fotografia que tem o feeling de rapidamente improvisar e adequar à fotografia a situação.
Geralmente o repórter fotográfico fica em segundo plano se comparado a aquele que redigi ou que narra, mas que quando consegue um gancho como este merece todo reconhecimento. Principalmente por ter, do seu jeito, contribuído para desmoralização que a família Sarney tem sido imposta nas últimas semanas.

O ex-ministro do STJ Edson Vidigal faz uma bela análise desta imagem que o Entãotahmaranhão publica a baixo.


Ironia do Destino

Um dia, pouco antes de embarcar para o interior do Maranhão, o Governador cassado Jackson Lago foi fotografado atrás de uma tela de arame, que cerca parte do hangar do aero clube de onde partem os pequenos aviões.

Toda vez que a mídia comandada por Fernando Sarney se referia ao Governador, e sempre de maneira desrespeitosa e caluniosa, a ofensa era ilustrada com a foto de Jackson Lago atrás da tela de arame.

Até um extra - terrestre saberia o que Fernando Sarney queria insinuar com aquela foto.
Em data de hoje, pego a edição do jornal O Estado de São Paulo e olha o que está ilustrando a manchete de primeira página – uma foto de Fernando Sarney atrás de uma grade de ferro, grade mesmo, de ferro, mas sem nada a ver com grade de alguma carceragem.
Apenas um ângulo que o fotografo do jornal não conseguiu evitar.


Quem aqui faz, aqui paga.

POLÍCIA FEDERAL INDICIA FERNANDO SARNEY


Fonte: Manchete da Folha de São Paulo e Jornal Pequeno.

LEONARDO SOUZADA
SUCURSAL DE BRASÍLIA
HUDSON CORRÊA
ENVIADO ESPECIAL A SÃO LUÍS

O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi indiciado ontem pela Polícia Federal sob a acusação, entre outros crimes, de falsificar documentos para favorecer empresas em contratos com estatais. Pela investigação, o órgão mais visado foi o Ministério de Minas e Energia -controlado politicamente por seu pai.
Principal alvo da Operação Boi Barrica, nome de um grupo folclórico maranhense, Fernando foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Ele foi ouvido pela PF, em São Luís. Procurado pela Folha, nem ele nem seu advogado quiseram dar entrevistas. Fernando sempre negou ter cometido qualquer irregularidade.
O inquérito foi aberto em 2006, inicialmente para investigar suspeitas de caixa dois na campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado. Fernando fez dois saques de sua conta pessoal no valor de R$ 1 milhão cada um nos dias 25 e 26 de outubro daquele ano. O segundo turno foi em 29 de outubro.
Contudo, no decorrer das investigações, que incluíram grampos telefônicos realizados com autorização judicial, foram levantados indícios de outros crimes atribuídos a Fernando, sobretudo de tráfico de influência e fraude em licitações feitas por Eletrobrás, Eletronorte, Valec (estatal do Ministério dos Transportes responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul) e Caixa.
Ele foi apontado como "o mentor intelectual" da quadrilha que intermediava negócios privados com as estatais, que incluiria dois empresários ligados a ele -Gianfranco Vitorio Artur Perasso e Flávio Barbosa Lima. Os dois empresários foram sócios de Fernando e cursaram engenharia com ele na mesma turma da USP.
Após monitorar telefonemas e e-mails de Fernando, Flávio Lima e Gianfranco Perasso, a PF descreve no inquérito ter flagrado um pagamento de R$ 160 mil efetuado pela construtora EIT (Empresa Industrial Técnica) à PBL Construtora, de Lima e Perasso, supostamente como compensação por ter sido subcontratada para obras na Ferrovia Norte-Sul, por intermediação de Fernando.
O relatório da polícia transcreve telefonemas em que Flávio Lima pressiona a EIT a efetuar o pagamento, sob risco de não ser contratada para outro lote da Norte-Sul, cujo contrato já estaria com Fernando.
Em agosto do ano passado, a PF pediu a prisão preventiva de Fernando e do agente da PF Aluísio Guimarães Mendes Filho. Segurança de Sarney no Senado, Aluísio responde a outro inquérito acusado de ter repassado informações sigilosas sobre a a Boi Barrica a Fernando.
O agente da PF, indicado por Roseana neste ano para chefiar a área de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado, foi ontem também à PF em São Luís para depor.
O Ministério Público vai decidir agora se oferece ou não denúncia contra Fernando com base no trabalho da PF.
O indiciamento de Fernando é outro revés para o presidente do Senado, que enfrenta desde março acusações de irregularidades dentro e fora da Casa.
Na época dos fatos citados pela polícia e pelos procuradores, principalmente de 2006 a 2007, o ministro de Minas e Energia era Silas Rondeau, apadrinhado de Sarney. Desde o começo do governo Lula, o presidente do Senado mantém o controle de grande parte das indicações no setor elétrico.
Rondeau foi afastado do ministério em 2007, após ter sido investigado na Operação Navalha. Rondeau também é apontado na Boi Barrica como integrante do esquema, mas a Folha não conseguiu confirmar se ele foi ou não indiciado. Outro aliado de Sarney alvo das investigações é Astrogildo Quental, ex-diretor da Eletrobrás.


COMENTÁRIO: Estes Sarneys estão cercados de pessoas que são alvos de investigação, bem como, os próprios Sarneys. O Então tah fica torcendo para que a justiça seja feita...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ONGs da família Sarney recebem R$ 3 milhões de patrocínio de estatais federais




Duas instituições da família Sarney obtiveram, desde 2003, pelo menos R$ 3 milhões de patrocínio de empresas estatais federais. O Instituto Mirante, criado em julho de 2004 e que tem como sede o endereço onde funciona o jornal da família, em São Luís, ganhou, R$ 400 mil só do sistema Eletrobrás, controlado politicamente pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Já a Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, cujo presidente de honra é Sarney, levou R$ 660 mil da Eletrobrás, R$ 1,070 milhão da Caixa Econômica Federal (CEF), R$ 520 mil do Banco do Brasil, R$ 180 mil dos Correios e R$ 150 mil do Ministério do Turismo.


A família Sarney tem outra ONG: o Instituto Geia, controlado por Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. O instituto foi criado em 2000. Entre os membros do conselho fiscal do Geia está Severino Francisco Cabral. Ele ficou conhecido em 2002, com o escândalo da empresa Lunus, de Roseana e Murad, na qual a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo. Severino era sócio da Lunus.


O Geia foi autorizado em 2003 a captar R$ 300 mil, com base na Lei Rouanet, para edição de um livro de fotografias sobre a diversidade cultural do Maranhão. Captou R$ 150 mil. Em 2005, obteve autorização para mais R$ 662 mil, para documentar a "diversidade ambiental, econômica e cultural associada aos rios Itapacuru, Mearim, Zutiua, Munim e Preguiça". A ideia era produzir três mil exemplares do livro e mil DVDs. Em dezembro de 2007, o projeto foi arquivado, sem a liberação do dinheiro. Este ano, o instituto pediu R$ 87 mil no Banco do Nordeste para um festival de poesia, em agosto. O pedido foi pré-aprovado, mas o valor não está definido.


Das três ONGs ligadas aos Sarney, a Amigos do Bom Menino das Mercês é a que mais recebe recursos públicos. A maior realização da ONG é uma festa junina, para a qual contribuíram CEF, BB e Ministério do Turismo. Os patrocinadores argumentam que têm interesse em divulgar suas marcas.


Filho de Sarney assina um dos contratos com Eletrobrás


A Eletrobrás deu ao Mirante R$ 150 mil para que promovesse o Projeto Camões - Núcleo de Produção de Vídeo. O signatário do contrato foi Fernando Sarney, filho do senador, que deve ser indiciado por desvio. Também contribuiu com R$ 100 mil para o Baile do Fofão, outros R$ 100 mil para o Brilha São João 2006 e R$ 50 mil, em 2004, para o projeto Um Olhar sobre os Mirantes.


O Mirante se credenciou, em 2006, para captar verbas baseado na Lei Rouanet. O Ministério da Cultura autorizou a captação de R$ 4,3 milhões para realização de um festival de músicas e a gravação de CD, mas a ONG só teria obtido R$ 150 mil.


Embora funcione no mesmo local do jornal "O Estado do Maranhão", o Mirante não tem telefone próprio. O GLOBO entrou em contato com a entidade. A pessoa que responderia pelo instituto, Dulce Brito, gerente de relações institucionais do Sistema Mirante (que engloba a TV, rádio e internet da família), não estava. O diretor de marketing, Laércio Souza, não soube dizer, por exemplo, o que foi o Projeto Camões, que obteve R$ 150 mil da Eletrobrás. Disse que o instituto, presidido por Teresa Murad, mulher de Fernando Sarney, se dedica a "projetos culturais". A


Eletrobrás informou, por meio de sua assessoria, que a escolha dos projetos patrocinados é feita por um comitê. No fim de 2008, porém, mudou-se o sistema: há um edital público para os interessados em verbas. Uma comissão faz as escolhas.


O Globo

terça-feira, 14 de julho de 2009

Nada como um dia após o outro

Nada como um dia após o outro

Hoje um blogueiro da Mirante cita que o a Folha de São Paulo prepara mais um “factóide” contra o Sarney. O engraçado é que eles agora se antecipam as denúncias para tentar desfazer os fatos, sem contar que todos os atos de Sarney foram cercados de provas e provas concretas, que comprovam as sacanagens feitas por este cidadão a mais de 40 anos.

Além disso, ele cita outro fato que já foi desmascarado pela Folha de São Paulo, do Guardião que é comandado por um “vazador de informações” investigado pela Polícia Federal o agente da PF Aluisio Guimarães. O deputado Domingos Dutra afirmou que através desse softwear de escuta é que a família Sarney anda monitorando seus adversários, conforme o secretário municipal de São Luís Othelino Neto já havia denunciado. E como quem faz coisas erradas geralmente acaba por ficar refém dessas falcatruas, o Presidente do Senado através dos seus interlocutores tenta se defender previamente.

Porém a parte que mais chama atenção pela hipocrisia é quando o blogueiro questiona o porquê da Folha de São Paulo não ir atrás dos podres do PSDB e PSB, ou seja, ele admite que o Sarney é culpado pelas suas ações criminosas e anti-éticas e cobra que o jornal vá atrás dos demais. A partir disso fica uma pergunta, por que o Sistema Mirante, da mesma forma que inventa um monte de denúncias contra o Jackson lago e seus aliados, porque esquece de investigar jornalisticamente as sacanagens e falcatruas que a família Sarney faz há 40 anos?

Othelino Neto denuncia esquema do Grupo Sarney na Secretaria de Segurança para atingir adversários políticos





O secretário de Governo da Prefeitura de São Luís, Othelino Nova Alves Neto, entrou em contato com o blogueiro John Cutrim para denunciar a montagem de um esquema despudorado na Secretária Estadual de Segurança com o intuito de desmoralizar adversários políticos do senador José Sarney (PMDB-AP) e da governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB-MA).


De acordo com ele, uma comissão no órgão foi criada especialmente para apurar supostos crimes contra o erário e patrimônio público, onde os alvos preferidos são ex-auxiliares e membros dos governos José Reinaldo (PSB) e Jackson Lago (PDT). Toda ação é operacionalizada pelo secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, e pelo procurador-geral do Estado, Marco Lobo.


Segundo Othelino Neto, a finalidade de tal descalabro seria forjar inquéritos contra desafetos políticos e pessoais do grupo Sarney na tentativa de denegri-los, fazendo uso da forma coercitiva e de intimidação. “Alguns, inclusive, já escolheram como prioridade. Um deles sou eu devido às posições críticas dirigidas aos 40 anos de desmando da família Sarney no Maranhão”, frisou.


Como ponto de partida da estratégia, Othelino revelou que tomaram um depoimento de uma pessoa próxima a ele relativo a um atropelamento ocorrido em 2002 e tentaram manipular o acontecido no sentido de colocá-lo como autor da ação, tudo a mando de José Sarney e sua filha, algo que extrapola o viés administrativo e passa para o âmbito da política revanchista, do ódio e da vingança, episódio esse que vai ser contestado na Justiça.“Estão tentado me incriminar por algo que não fiz. É algo semelhante ao caso Reis Pacheco, que envolveu o hoje senador Cafeteira. Diferente dele, comigo eles terão resposta à altura. O discenso da história não vai ser o mesmo”, pontuou.Nas eleições de 1994 para governador do Estado, em que Roseana acabou vencendo as eleições contra Cafeteira, o grupo Sarney criou um personagem chamado Anacleto Reis Pacheco.


A figura na época acusou Cafeteira de mandar seqüestrar e matar o seu irmão, José Raimundo Reis Pacheco (alegando vingança por Reis Pacheco ter se envolvido num acidente, que acabou redundando no falecimento do sogro de Cafeteira).No entanto, Anacleto Reis Pacheco nunca existiu e José Raimundo Reis Pacheco estava vivo e chegou a gravar um depoimento que inocentava Cafeteira que seria veiculado no último programa eleitoral do então candidato, que foi, misteriosamente, boicotado para o interior.


Blog John Cutrim


Na verdade o secretário Othelino Neto, apenas trouxe a público uma prática comum e bastante usada do velho Sarney e de sua filha Roseana. Ainda mais quando ele é cercado de escandalos que para abafar seus erros procura atacar os outros ao invés de provar sua inocência, apesar de que pelos fatos encontrados não a defesa. Entãotah!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Convite ao suicídio



Convite ao suicídio

Assinatura do patrocínio cultural conferido pela Petrobras à Fundação José Sarney Se restar provado que um parlamentar mentiu para seus pares, ele poderá ser cassado por quebra de decoro. Foi assim em 2000 com o senador Luiz Estevão de Oliveira (PMDB-DF).Cassaram-lhe o mandato porque mentiu - não porque desviou dinheiro público destinado à construção de um prédio em São Paulo. José Sarney (PMDB-AP) corre o mesmo risco.O jornal O Estado de S. Paulo publicou na semana passada que a Petrobras concedeu um patrocínio cultural no valor de R$ 1,3 milhão à Fundação José Sarney, responsável pela guarda de documentos e objetos do período em que Sarney foi presidente da República (1985-1989).O dinheiro serviria para a digitalização dos documentos e a informatização de todo o sistema de acesso ao acervo. Nada foi feito. E R$ 500 mil acabaram desviados para empresas fantasmas e outras da família Sarney.Ao detalhar como gastou o dinheiro, a Fundação informou, por exemplo, ter pagado à empresa Souza Premieri R$ 12 mil por conta de um "curso de capacitação em história da arte” ministrado a 80 funcionários e estagiários do acervo museológico.A Souza Premieri é uma empresa do ramo do comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. Seu dono, Adão de Jesus Souza, não sabe distinguir entre um Picasso e um Heitor dos Prazeres. A empresa funciona na casa dele onde não há vestígios do que produz.


Mas o que disse Sarney a respeito da denúncia do jornal?

Primeiro, por meio de nota assinada por seu assessor de imprensa, assegurou: “O senador José Sarney é presidente de honra da Fundação que leva seu nome, tendo sido seu fundador. Não participa de sua administração, nem tem responsabilidade sobre ela”.Mais tarde, sentado na cadeira de presidente do Senado, Sarney encarou seus colegas reunidos em plenário e proclamou sem hesitar: “Eu não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela Fundação”.
Engana que eu gosto!Está escrito nos estatutos da Fundação que seu presidente vitalício é José Sarney. Quando ele morrer, a presidência caberá à sua mulher. E depois da morte dela, a cada um dos três filhos.Na falta deles, assumirá um dos netos, em seguida outro, e assim sucessivamente. É um negócio familiar, portanto. E será familiar até o final dos tempos.Presidente de honra é quase nada se comparado a presidente vitalício. Não tem “nenhuma responsabilidade administrativa naquela Fundação” é uma mentira grosseira.Em sete páginas dos estatutos, o nome de Sarney é citado 12 vezes, segundo outra reportagem de O Estado de S. Paulo.É dele, por exemplo, a tarefa de “assumir responsabilidades financeiras”.


Sarney tem ainda “o poder de veto” sobre qualquer decisão tomada pelo Conselho Curador – que é presidido por quem? Ora, por ele.O Conselho Curador é quem nomeia os três membros do Conselho Fiscal. Por fim, é função de Sarney “orientar” as atividades da fundação e representá-la em juízo.

Uma lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Maranhão em 2005 devolveu ao Estado o prédio do século XVII doado por ele para a sede da Fundação – o Convento das Mercês.Para derrubar a lei, Sarney forçou a direção do Senado, na época presidido por Renan Calheiros (PMDB-AL), a entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF).Foi a única vez em 21 anos de vigência da atual Constituição que o Senado recorreu ao STF contra uma lei estadual. Deu certo.Fique à vontade o Senado, pois: caso prefira, poderá fingir que nenhuma das atribuições de Sarney na Fundação caracteriza “responsabilidade administrativa”.Será só mais um escândalo na história de quem passou a ser conhecida como a Casa dos Escândalos.Lembra do pastor americano Jim Jones?Em 1978, ele protagonizou o caso mais famoso de suicídio coletivo. No meio da selva da Guiana, cerca de 900 fanáticos morreram depois de tomar uma mistura de suco de laranja com cianureto.Os senadores não precisarão beber nada.


Blog do Noblat

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Imprensa de Sarney joga com a Sociedade


IMPRENSA DE SARNEY JOGA COM A SOCIEDADE


Uma briga entre coronéis da Polícia Militar do Maranhão tomou conta dos noticiários dos diversos jornais que circulam na grande São Luís nesta semana. O atual comandante da PM Cel. Franklin estava tecendo criticas a gestão anterior em um programa de rádio da Mirante AM quando o antigo comandante Cel. Melo ligou para o programa para se defender. A partir disso iniciou-se a discussão, que culminou com a acusação de quebra de hierarquia do Cel Franklin ao Cel.Melo.


Confusão que foi insuflada pelos repórteres e apresentadores da Rádio Mirante com apenas um intuito, tirar o foco do verdadeiro assunto que tomou conta das paginas policiais que é a insegurança que a população vivencia nos últimos 4 meses. Claro que a briga não foi armada pelos jornalistas da Mirante, na verdade ocorreu uma discussão por divergências e análises de trabalhos de ambos a frente do cargo de comandante da PM, mas os jornalistas aproveitaram o gancho para desviar a atenção dos seqüestros , assaltos a bancos e homicídios.


Na verdade caímos naquela velha tática política de abafar a verdade diante da alienação midiática que o sistema de comunicação da família Sarney faz no Estado. Sarney armou um esquema poderosíssimo, ele não permitiu o desenvolvimento intelectual da maioria da população maranhense, o Maranhão tem o maior número de analfabetos e analfabetos funcionais do país, no interior do Estado não existem escolas não existem creches, locais para praticar esportes, para se fazer cursos técnicos. Ou seja, a sociedade houve o rádio e fórmula sua opinião e posicionamento seguindo as informações que escuta no rádio, a onde os radialistas são pautados para enaltecer o José Sarney e família.

Repercussão

Nesta semana saiu uma matéria no Jornal Folha de São Paulo e reproduzida no Jornal O Imparcial noticiando o fato de um suspeito por vazamentos de informação na Polícia Federal ser o chefe da inteligência da Secretaria de Segurança Publica do Maranhão, o investigado Aluisio Mendes Guimarães, agente da PF. Que por força do cargo comanda também o Guardião, softwear de grampos. Alias vale ressaltar que o agente Aluisio Guimarães também comanda o Grupo Tático Aéreo (GTA) e que ele substitui policiais treinados para pilotar as aeronaves do GTA por pilotos contratados, só não se sabe com que intuito. Além do mais ele mesmo pilota os helicópteros e sem ter licença.

" É secreto como é que vou saber"

Charge muito boa da piada de mal gosto (diga-se de passagem) José Sarney. Sera que em relação a notícia que esta publicada no post abaixo ele também não sabia?

Sarney usou cargo para ajudar fundação, diz jornal

Ele pediu que advocacia da Casa ingressasse contra lei que o prejudicou.Presidente do Senado afirmou que não houve irregularidade.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria usado o cargo de senador para defender interesses da Fundação Sarney segundo reportagem publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo" nesta sexta-feira (10).

Procurada , a assessoria de imprensa de Sarney disse que não há irregularidade no pedido para que a advocacia geral da Casa ingressasse contra uma lei que o prejudicava.

De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", uma lei estadual de 2005 determinou a reintegração do Convento das Mercês, local onde funciona a Fundação José Sarney, ao governo do Maranhão.

Em novembro do mesmo ano, um documento asssinado pelo senador solicita à Mesa Diretora do Senado que protocolasse uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei. O pedido foi atendido e, um mês depois de o Senado entrar com a ação, o STF deu liminar que suspendeu a eficácia da lei e garantiu a permanência da fundação no edifício.

A lei garante à Mesa Diretora do Senado a prerrogativa de ingressar no STF com esse tipo de ação. Mas, segundo o jornal, foi a única vez que a Casa contestou uma lei estadual nessa corte.

Defesa de Sarney
Os assessores de Sarney informaram que a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello indicando a inconstitucionalidade da lei maranhense que determinava a reintegração do Convento das Mercês ao estado foi aprovada por unanimidade pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda conforme a assessoria de Sarney, nesta semana a Procuradoria Geral da República (PGR) deu parecer favorável aos interesses de Sarney e considerou inconstitucional a lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Maranhão em 2005.


Sem responsabilidade
Na quinta-feira (9), para contestar uma denúncia feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de que a
Fundação Sarney teria desviado recursos de um convênio de R$ 1,3 milhão com a Petrobras para empresas fantasmas e outros negócios da família, Sarney afirmou que não tem responsabilidade administrativa na fundação, e que compete ao Tribunal de Contas da União (TCU) investigar a denúncia feita pelo jornal.

Sarney afirmou que a Fundação teve um projeto aprovado pela Lei Rouanet, pelo Ministério da Cultura, sujeito a um patrocínio da Petrobras, "como evidentemente muitos memoriais dos presidentes da República já receberam. De acordo com a lei, essa prestação de contas já foi encaminhada ao Ministério da Cultura, e compete ao Tribunal de Contas, em qualquer irregularidade, a atribuição do julgado”, afirmou Sarney.

Pouco depois, Sarney voltou a falar sobre o assunto. Ele disse que se enganou, e que a prestação de contas da fundação foi enviada para a Petrobras e não ao Ministério da Cultura, como ele havia declarado em plenário. O Minc informou que tem até o final de mês para receber os documentos.

O presidente da Fundação José Sarney, José Carlos Sousa e Silva, também divulgou nota nesta quinta contestando as denúncias. “Dentro da Lei fizemos a correta aplicação dos recursos para preservar mais de 500 mil documentos e peças, incluindo uma biblioteca com mais de 30 mil volumes”, disse.

Ainda segundo o texto, “dentro da Lei, a Petrobras patrocinou ações de restauração do acervo da fundação, como atestam os documentos apresentados à empresa”. O presidente da entidade afirma ainda que um “Termo de Recebimento Definitivo”, de 17 de outubro de 2008, de autoria da própria Petrobras, atestaria “o cumprimento de todas as metas do projeto e dá quitação às contas apresentadas”.

A nota da fundação também afirma que a própria estatal fiscalizou a execução do projeto na sede da fundação, em São Luís (MA). “Não é demais destacar que durante todo o tempo em que o projeto foi realizado, a Petrobras exerceu permanente fiscalização, inclusive com visitas presenciais”, registra o texto. Sobre o possível repasse de recursos do convênio a empresas de fachada, a entidade diz ser, “no mínimo, leviana a informação de que a fundação ‘dá verba da Petrobras a empresas fantasmas’”. O ato leviano, diz a nota, fica claro quando se constata que todas as empresas são legalmente constituídas, têm CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), endereços regulares, e foram remuneradas em função dos trabalhos efetivamente prestados e comprovados.


Petrobras
Em resposta, a estatal também por meio de nota, contestou as informações divulgadas pelo presidente da entidade, José Carlos Sousa e Silva, afirmando ser responsabilidade do Ministério da Cultura a tarefa de fiscalização. Segundo a Petrobras, “a companhia esclarece que não ‘dá quitação às contas’ e sim atesta o pagamento dos valores contratados através de Termo de Recebimento Definitivo. Isso significa que foram pagas todas as parcelas referentes ao patrocínio”, explica o texto divulgado pela estatal. A Petrobras afirma ainda que cabe ao Ministério da Cultura atestar a legitimidade da prestação de contas dos recursos destinados à entidade ligada a Sarney: “A análise e aprovação da prestação de contas dos projetos cabe ao Ministério da Cultura, que avalia inclusive a veracidade e legitimidade das notas fiscais de despesas realizadas com o projeto e recibos referentes aos recursos recebidos”.

Primeira nota
Mais cedo, em resposta às denúncias de irregularidades em um de seus convênios com a fundação,
a Petrobras divulgou nota para afirmar que as contrapartidas previstas no projeto patrocinado pela estatal foram cumpridas pela entidade ligada ao presidente do Senado. “Em projetos que utilizam a Lei, cabe aos patrocinados prestar contas ao Ministério da Cultura, incluindo notas fiscais de despesas realizadas com o projeto e recibos referentes aos recursos recebidos”, registra a primeira nota.

Fonte: G1



terça-feira, 7 de julho de 2009

Cúpula da Secretaria de Segurança arranja desculpas para aumento da violência

Devido à crise que o sistema de segurança publica do estado vive nos últimos 4 meses, com aumento de homicídios, seqüestros viraram comuns e uma onda de assaltos a bancos ocorre. Começaram a surgir diversas criticas, movimentos da população revoltada, pessoas afetadas pela violência. A cúpula da Secretaria de Segurança afirma que a culpa para todo esse súbito aumento da criminalidade é devido à falta de dinheiro para se fazer as ações preventivas e operações de combate. O Delegado Geral da Polícia Civil Nordman Ribeiro foi taxativo em afirmar que tudo isso ocorre devido à falta de verbas. O que ele se esqueceu de dizer é que se segurança no Governo da Roseana Sarney fosse prioridade, o secretário Raimundo Cutrim entrava com uma suplementação orçamentária para se fazer as tais “operações”.

O orçamento da segurança há muito precisa ser revisto e o Governo Jackson Lago, já tinha tomado a decisão de fazer isso em 2010, inclusive com emendas de parlamentares. Os deputados fazem diversas emendas para tudo, só não faziam para a segurança. Sem contar que o secretário Cutrim era deputado antes de assumir a secretaria e não fez nada pela segurança, quanta emendas ele criou para a área segurança? Para os policiais? Para os servidores da área? É bom lembrar que desculpas servem para tapar nossos próprios erros, que a segurança das pessoas não pode ser pensada apenas quando estamos à frente da pasta direcionada a defender a sociedade da criminalidade.

Retratos da Segurança Pública de Roseana



Seis homicídios no final de semana em São Luís, mais de quatro assaltos a bancos na última semana, outro assalto a agência do Bradesco nesta terça-feira. Matérias nacionais denunciando a facilidade dos bandidos para assaltar os bancos do estado no interior, a onde os criminosos ficam no meio da rua com reféns atirando para o alto sem que nenhum policial chegue por perto.

Um vazador de informações investigado pela Policia Federal comandando o sistema de grampos (Guardião) e sendo o secretário adjunto do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, o agente da Polícia Federal Aluisio Guimarães.

Essas são as notícias dos últimos sete dias da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão no Governo da Roseana Sarney, comandada por Raimundo Cutrim. Essa é mais uma faceta da calamidade que é o Governo biônico.

Foto: Cara de Roseana com a segurança do estado, até ela se assusta .

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Segurança de Sarney cuida de grampo no MA

Roseana nomeia como secretário-adjunto de Inteligência acusado em inquérito da PF de vazar informações sigilosas à família Sarney

Acusado em inquérito da Polícia Federal de vazar informações sigilosas à família Sarney, o segurança do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), passou a chefiar a área responsável pelo sistema de grampos da Secretaria da Segurança Pública do Maranhão.
Agente da PF, Aluísio Guimarães Mendes Filho é desde abril o secretário-adjunto de Inteligência. Foi alçado ao posto pela governadora Roseana Sarney (PMDB).
Embora ocupe o cargo de secretário-adjunto, Aluísio continua na função de segurança do senador. Na semana passada, viajou a Brasília para acompanhar Sarney no Senado.
Conforme a PF, o governo do Maranhão pediu ao Ministério da Justiça que o agente seja cedido ao Estado, mas ainda não há decisão sobre a solicitação.
A pasta que Aluísio assumiu comanda o sistema Guardião, capaz de grampear simultaneamente conversas telefônicas de 300 celulares e 48 telefones fixos. Avaliado em R$ 1 milhão, o sistema foi doado pelo Ministério da Justiça em 2007 -é o mesmo usado pela PF.
Usado na investigação de crimes, o programa de computador foi concebido para deixar arquivados os dados de todas as escutas telefônicas que realizou. Por isso pode sofrer auditorias a pedido de advogados.
Apesar dessa segurança, em março passado, um ex-funcionário da Secretária da Segurança Pública do Rio Grande do Sul afirmou que o Guardião foi utilizado em grampo ilegal.
Em texto que assinou na Folha em junho de 2008, com título "O perigo telefone", Sarney tratou do tema das escutas e disse que "nos Estados a coisa é mais primária". "Várias unidades da Federação criaram Abins [agências de inteligência], inclusive o Maranhão, todas têm o famoso Guardião."
No ano passado, a PF flagrou Aluísio passando à família Sarney informações sigilosas da Operação Boi Barrica, cujo alvo era um dos filhos do senador, Fernando Sarney, suspeito de tráfico de influência, crimes contra o sistema financeiro e crime eleitoral.
A PF chegou a pedir a prisão preventiva do segurança, mas a Justiça negou. Depois, foi aberto um inquérito para apurar a atuação de Aluísio, acusado de violação de sigilo funcional.
As conversas gravadas pela PF mostram que Fernando recorreu a Aluísio por suspeitar que seu motorista em Brasília, Marco Antônio Bogea, estava sendo seguido. De fato, os agentes da PF monitoraram Bogea durante uma viagem que ele fez de São Paulo a Brasília, portando uma valise "em atitude bastante suspeita". Conforme a PF, Aluísio acionou informantes seus dentro da corporação em Brasília e São Paulo.
A PF captou, com autorização judicial, conversas entre Aluísio e o filho de Sarney.
Aluísio: "Fiz o contato lá em São Paulo, só preciso do nome completo do Marcos".
Fernando: "Marco Antonio Bogea".[...].
Aluísio: "É uma solicitação da diretoria geral de investigação de crime financeiro de Brasília. Eles pediram a colaboração da Superintendência de São Paulo, só passaram o retrato falado, o nome do Marco, o voo que estava indo".[...]
Aluísio: "A orientação é aquela, é para ele ir embora. Se ele for abordado, pergunta do que se trata, se tem alguma intimação oficial, não, então, se vocês quiserem falar comigo, me manda uma intimação oficial".
Os delegados responsáveis pela Boi Barrica, no pedido de prisão de Aluísio, escreveram que "o teor dos diálogos transcritos demonstra claramente que o agente Aluísio, que trabalha como segurança do senador José Sarney, repassou informações privilegiadas ao grupo".

Roberto Stuckert Filho - O Globo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE SARNEY NO MARANHÃO TENTA DESCONSTRUIR FATOS, MAS ESQUECE QUE CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Enquanto a mídia brasileira inteira, do norte ao sul do Brasil empilha denúncias contra Sarney diariamente, por incrível que pareça a Mirante através do blogueiros insistem em maquiar os fatos e me levam a crer que estes “milongueiros” pensam que o povo maranhense é bobo, burro e analfabeto.

A capa do Jornal o Estado do Maranhão de hoje é a seguinte “Sarney recebe apoio total do PT”, lembrando que o partido vai pedir a renúncia da presidência do Senado a José Sarney, além do mais os blogueros afirmam com todo entusiasmo que segundo o senador Renan Calheiros que “O tiro saiu pela culatra , já que a crise aproximou PT e PMDB”. Como saiu pela culatra se o ex-presidente Sarney esta passando pelo maior vexame de sua historia, que a sociedade esta vendo quem realmente é este cidadão que posa de intelectual e que compartilha suas idéias para gerar mais riquezas e benefícios para sua família. Realmente “o tiro saiu pela culatra”, já que a crise é tão grande no clã Sarney que nem a Mirante já não sabe mais o que fazer para defender.

Não adiante lutar contra o inevitável.

SARNEY VIROU O INTOCÁVEL




Nunca o provérbio, quem cala consente, foi tão bem empregado em um caso na política como agora das falcatruas do Sarney no Senado. Depois que suas sacanagens vieram átona para o Brasil inteiro, ele agora resolveu ficar quieto, não concede mais entrevistas, nem para seu próprio jornal, não fala nem em off.

Isso tem uma explicação e muito simples, Sarney não tem o que falar, o que explicar, já que todos os fatos contra ele são reais e desonestos e nessas horas é melhor ficar quieto do que falar besteira.

O pior é que agora o Sarney virou o intocável, pois é feito um cordão de isolamento em sua volta por onde passa. Quem pagou por toda essa proteção foi o repórter Danilo Gentil do CQC que acabou sendo agredido por um segurança do “intocável”.

O maior censurador da imprensa brasileira se vê num dilema, já que agora ele terá que processar todos os veículos de comunicação do país. Pois a mídia em geral abriu os olhos para o que o Jornal Pequeno há anos denúncia.

REPÓRTER DANILO GENTIL DO CQC É AGREDIDO POR SEGURANÇA DE SARNEY