GREVE E AMEAÇAS

A Polícia Civil do Maranhão entrou em greve nesta terça-feira e como de costume que caracteriza as administrações de Roseana Sarney e de João aberto, quem não segue a cartilha a risca é perseguido e ameaçado. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) Amon Jansen, já começou a sentir os efeitos da sua luta por melhores condições da sua classe. Vejam o seu relato publicado no site do Sinpol:


COISAS ESTRANHAS ME ACONTECERAM

Serei brevíssimo, cheguei hoje a tarde, vindo de Brasília onde participei (como eleito) da Conferencia Nacional de Segurança Pública-1ª CONSEG, nos próximos dias farei um diário de tudo que vivenciamos, no momento informo a todos que meu e-mail sofreu ação de hacker, com mudança inclusive da minha senha pessoal, e desde a terça-feira passada fiquei totalmente impossibilitado de acessar a internet para responder os e-mail’s, e todos foram corrompidos, estranhamente, também desconfio que o meu número de celular esteja grampeado, não esta sendo fácil, longe de mim querer fazer o papel de vítima, mas tenho motivos de sobra para desconfiar, nos próximos dias, nos falaremos através dos artigos e vamos unidos lutar incansavelmente contra a falta de liberdade na polícia civil, contra o medo e o ódio.

Amon Jansen

SERVIÇOS PARALISADOS

E a população que se cuide se antes a criminalidade estava à solta, a situação vai piorar. Pois com a Polícia Civil em greve as investigações ficam paralisadas, os registros de ocorrências não são realizados e os presos que chegam as delegacias são soltos, ou seja, os bandidos se sentem liberados a praticar seus crimes.
A Polícia Militar que faz o policiamento ostensivo tem que se desdobrar, mesmo tendo o pior efetivo de policiais militares do Brasil e agora não tem Força Nacional para ajudar na segurança. Amigo o que esta ruim pode piorar...